Com Estrelinha espalhando a mensagem pelos céus, Vovó Onça, JPzinho e Leia continuaram seu caminho pela floresta, que agora parecia estar mais viva do que nunca. As árvores pareciam sussurrar entre si, os riachos murmuravam canções, e, a cada passo, novos amigos surgiam para se juntar à causa.
Logo, chegaram a uma clareira onde estavam reunidos vários animais: o sagui Bito, o tamanduá-bandeira Tino, a jaguatirica Lua, e até mesmo um tímido peixe-boi chamado Bubu, que subia à superfície do rio para ouvir a reunião.
Estrelinha, voando em círculos, anunciou com energia:
— Amigos, Vovó Onça e seus netinhos trouxeram um plano para salvar a floresta! Todos nós devemos nos unir e lutar juntos!
Bito, o pequeno sagui, pulou de um galho e bateu as mãos animadamente.
— Eu posso ajudar! Posso escalar as árvores para avisar aos outros macacos e ajudar a mover galhos para impedir a passagem dos caçadores!
O tamanduá-bandeira Tino se aproximou com seu jeito calmo e poderoso.
— Com minhas garras, posso cavar e derrubar pequenas barreiras para dificultar o acesso dos invasores. É nossa casa e vamos defendê-la!
A jaguatirica Lua, que observava tudo atentamente, deu um passo à frente.
— Posso patrulhar a área ao redor da clareira e avisar com antecedência sobre qualquer invasor que se aproxime. Usarei minha agilidade para proteger todos.
JPzinho e Leia ficaram encantados ao ver a união dos animais. Cada um deles estava disposto a dar o seu melhor para proteger a floresta, como verdadeiros guardiões.
Nesse momento, Vovó Onça tomou a palavra, com uma expressão solene.
— Precisamos lembrar que, para salvar a floresta, é necessário agir com inteligência e sem medo. A união de nossos dons é o que nos tornará mais fortes. Cada um tem algo especial a oferecer, e juntos, somos a própria força da natureza.
Estrelinha então desceu de seu voo e pousou no ombro de Leia.
— E não esqueçam, amigos, precisamos ser rápidos! Os caçadores podem chegar a qualquer momento, e quanto mais preparados estivermos, mais protegidos ficaremos.
Os animais da floresta concordaram, e cada um começou a compartilhar ideias e planos. Decidiram construir barreiras naturais com galhos e pedras, e esconder os ninhos e tocas mais visíveis. Tino organizou uma linha de defesa com as raízes e as folhas maiores. Bito e outros macacos subiram nas árvores para criar uma rede de alerta. Lua e Estrelinha coordenavam o vigia e os pontos de observação.
JPzinho e Leia sentiram a responsabilidade crescer em seus corações. Sabiam que precisariam ajudar a Vovó Onça e seus amigos em cada tarefa, seja carregando galhos ou espalhando as folhas.
Com tudo combinado, Vovó Onça reuniu todos ao redor dela uma última vez antes de iniciarem a missão.
— Hoje estamos defendendo muito mais do que a nossa casa. Estamos protegendo o futuro da floresta, nossos filhos, nossos netos e todos os seres que dependem deste lugar. Que cada um de nós seja forte e corajoso!
Com essa mensagem de força e esperança, os animais da floresta se espalharam para cumprir suas tarefas. A aliança estava formada, e cada um dos habitantes da floresta estava comprometido com a missão de protegê-la.
JPzinho e Leia, ao lado de Vovó Onça, observaram a união e a coragem dos animais. Sentiram que, com aquela aliança, a floresta tinha uma chance real de se defender. Mas sabiam que ainda havia muitos desafios pela frente.
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