segunda-feira, 26 de junho de 2023

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Cadeira vazia

Nestes dias de luto e de saudade,oro pelos nossos amigos  e familiaresque partiram pra novas experiências espirituais, lembrando  deles com alegria.Tive a honra e a oportunidade de fazer parte de suas histórias. Desejo que estejam bem, realizando novos projetos, que continuem servindo e amando. Fico aqui na espera,  no meu cantinho , junto aos passarinhos, deixando sempre uma cadeira vazia, imaginando que pode estar ocupada por um deles a me observar  e orientar. Estou tentando fazer o meu melhor, a cada dia que amanhece,  aguardando nosso reencontro pra nos abraçarmos de novo. A vida é o mecanismo que Deus nos oferta para evoluir, então vamos nos cuidar, ser pacificadores, evitar conflitos com palavras e atitudes desnecessárias. Vamos acreditar nos propósitos de Deus, afinal, Ele tudo sabe e tudo vê!

Helena Bernardes, 02 de novembro 2022

sábado, 1 de janeiro de 2022

Enchentes (BA)

chuva de verão
corpos  frios  no chão 
água  e lama 

Haicai, 01/01/2022
Helena Bernardes 

Boa Respiração


Quando eu era criança, nos meus oito anos, caí do cavalo quando corria no meio do pasto atrás de alguns bezerros. Pensei que ia morrer no meio do mato, sozinha e sem ninguém por perto pra segurar na minha mão. Fiquei um tempo deitada ali, olhando o cavalo que me cheirava e então percebi que deveria fazer o mesmo, respirar lentamente, como as narinas do meu cavalo perto do meu rosto. Puxei o ar pra dentro de mim e lentamente o soltei, várias vezes. Devagar levantei os braços, movi as pernas, virei a cabeça para o lado e então sorri pra mim mesma… Foi só uma queda de cavalo que me tirou um pouco de ar.

Quando tinha quinze anos, passei estudar a noite, pois arranjei um trabalho de empregada doméstica durante o dia. Em uma noite de lua clara e céu estrelado, um colega de sala pediu para acompanhar-me até em casa e no meio do caminho, parou, segurou minhas mãos, olhou-me nos olhos e beijou-me… Mais uma vez senti que deveria fazer o mesmo exercício quando caí do cavalo… Desta vez não precisei de muito esforço, até gostei de ficar sem ar por alguns instantes.

Com trinta anos, aprendi respirar como cachorrinho, um exercício que deveria praticar para facilitar o nascimento de meu filho Pedro… Foi uma sessão de magia e encantamento esta minha fase de falta de ar, pois ele e seu irmão João Paulo, são os tesouros mais preciosos que tenho na vida.

Hoje, lá fora, vejo muita fumaça e um cheiro forte entra pelas minhas narinas, resultado de uma queimada que as mãos do “bicho-homem” provocou. Necessito de ar limpo para os meus pulmões, água limpa para beber, praias sem lixo para fazer uma linda caminhada de manhã e rios sem poluição para nadar e pescar. Tentei todos os exercícios que pratiquei em várias fases de minha vida, mas não consigo respirar direito…O que fazer ?

Resolvi colaborar pra reduzir a poluição  no planeta ... assim, meus netos, bisnetos e toda a nova geração,  poderão ter boa respiração.

 Boas práticas ambientais é o que nos salvará no futuro!

(Helena Bernardes, texto escrito  anos  atrás, quando  a Floresta  Amazônica ardia  em chamas)

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Uma mulher especial, Rosa

https://youtu.be/Iv5HBDzuaHQ
Pessoas especiais nos dão lição de vida diariamente. Esta mulher mostra-nos  força e coragem para continuar sua jornada terrena. Apesar da esquizofrenia, sabe doar amor, carinho, esperança, riso...


sábado, 18 de abril de 2015

Na ribeira deste rio - Dori Caymmi





Mistura Vermelha Perfeita

por:Helena Bernardes

(em: Sun Apr 12 06:08:08 PDT 2015)



 Cigano e Indio, mistura vermelha perfeita, que corre em minhas veias, que me dá força todas as manhãs para levantar, reverenciar nossa Irmã Natureza em toda sua Plenitude e caminhar.



Alimento perfeito que me fortalece para levantar todas as manhãs, reverenciar as Potencialidades Divinas, agradecer pela Luz em meu caminhar, para que se eu cair , saiba como levantar.



 Mistura vermelha perfeita, que todas as manhãs me fortalece e alimenta, dando força para levantar e caminhar, reverenciando as Potencialidades Divinas tendo a Irmã Natureza como Altar.



Madrugada de 12 de abril 2015 (A Mulher Bicho do Mato)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

MINHA ROSINHA

Viver com "pessoas especiais" não nos impossibilita ter alegria diariamente, basta termos sabedoria para "inventar o nosso dia"...Bom dia!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Lilinha e o "rim que não é meu"

Quando fiquei  no Hospital com esta mulher guerreira de nome Adonilia, que era o mesmo de sua Vó Preta, minha mãe,  conversamos muito e tivemos oportunidade de trocar muitas experiências. Um dia ela me disse "tia vamos escrever um livro juntas e o título será o rim que não era meu". Hoje depois de um mês que ela partiu para novas expeirências espirituais, tenho certeza que sabia que não iria resistir à duas cirurgias em apenas 19 dias. Dedico esta página à ela, grande mulher que soube viver intensamente junto com seus amigos e familiares todos os preciosos minutos de sua vida terrena. A letra da música que era cantada e dedilhada no violão, através da belíssima voz de seu esposo Júlio César, que também foi o grade amor de sua vida, e que ela dizia ser seu hino, será postada abaixo. Agora virou mais uma estrela radiante lá no céu e deixou um monte de saudades no coração de  muitas pessoas.


PAZ DO MEU AMOR
LUIZ VIEIRA

Você é isso, uma beleza imensa

Toda recompensa de um amor sem fim

Você é isso, uma nuvem calma, no céu de minh'alma, é ternura em mim,

Você é isso, estrela matutina, luz que descortina um mundo encantador.

Você é isso, É parto de ternura, lágrima que é pura, paz do meu amor.

Você é isso, uma beleza imensa

Toda recompensa de um amor sem fim

Você é isso, uma nuvem calma, no céu de minh'alma, é ternura em mim,

Você é isso, estrela matutina, luz que descortina um mundo encantador.

Você é isso, É parto de ternura, lágrima que é pura, paz do meu amor.

Você é isso, uma beleza imensa

Toda recompensa de um amor sem fim

Você é isso, uma nuvem calma, no céu de minh'alma, é ternura em mim,

Você é isso, estrela matutina, luz que descortina um mundo encantador.

Você é isso, É parto de ternura, lágrima que é pura, paz do meu amor.
 
Saudades Eternas, minha querida e amada sobrinha! Que Deus te abençoe, te guarde e te proteja onde estiver!

domingo, 30 de janeiro de 2011

O Labrador

                                                            
Este é Chokito!

Características do Labrador: considerado um cachorro de família, o Labrador é um verdadeiro companheiro. De temperamento calmo e servidor, o Labrador é um cachorro muito simpático, vivo e inteligente. Extremamente prestativo, o labrador tem sua origem como cachorro de caça. Adapta-se facilmente e é sociável, inclusive com as crianças. Também é muito usado como cão-guia para cegos e além disso, o labrador é um ótimo nadador.


O labrador não deve ser usado como cão de guarda, porque, apesar de latir para avisar de algum intruso, não ataca. Adoram crianças e são menos ativos quando adultos.

Tamanho do Labrador: fêmeas de 54 a 56 cm e machos 56 ou 57 cm.

Peso do Labrador: entre 37 e 42kg.

Cuidados especiais com o Labrador: Como todo cachorro de porte grande, o Labrador precisa de espaço e de exercícios diários. Outro ponto que merece atenção especial é a obesidade. Labradores podem ficar acima do peso facilmente, prejudicando a saúde e sobrecarregar patas, pernas e coluna.






Idade : 02 anos,
Data: 30 de janeiro de 2011
Local: Hidrolândia (GO)
Câmera: Nikon D5000
Fotos: Helena Bernardes

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O precário atendimento da OI, para o simples cancelamento de uma linha 3G, via fone

Esta é uma informação para os ussuários da OI no  Brasil, e tenho o maior prazer de narrar minhas experiências.  

No dia 20/12/2010 fiz um contrato  de Prestação de Serviço Móvel Pessoal com esta operadora para o uso de uma linha VELOX3G  Avançado, com 10GB.

Em 25/01/2011, iniciei uma ligação para a empresa às  8h32min, para cancelar o serviço, pois o uso era apenas no meu período de férias aqui no Brasil. 

Após 3min de demora no atendimento, resolvi gravar para fazer um teste: Foram 38min44seg. escutando uma voz dizendo de um em um minuto, "mais um momento". Só após este período fui atendida pela atendente Simone. O Protocolo do atendimento é  : 129206000364.

No final do atendimento informei para a atendente que estas informações seriam publicadas no Blog Histórias que a vida conta, pois acho um descaso tremendo e também uma falta de respeito com os clientes, estas demoras no atendimento via fone. Tem 15 anos que moro fora do Brasil e cada vez que visito meu país me surpreendo com os precários atendimentos das operadoras de telefonia.

Aqui ficará registrado um capítulo das "Histórias de telefonias". Tá na hora de mudar BRASIL!

Texto: Ana Franco

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Não confiem nos serviços prestados pela Nobre Seguradora

Esta é uma reclamação formal da Coordenadora do SOS NASCENTES DO RIO PIRACANJUBA, quanto aos serviços prestados pela Nobre Seguradora.

O capítulo desta história se deu em  10 de dezembro de  2010, quando seu carro foi atingido por um taxista em uma manobra irresponsável e  perigosa. A autorização para a realização do conserto de seu carro se deu em 23 de dezembro, após  todo o processo ser analisado e aprovado. Hoje são 11 de janeiro e até agora as peças não chegaram na oficina autorizada e ela foi informada que só chegarão dia 13. Isto é total falta de respeito com o cliente. Portanto caros leitores, aqui fica registrado: Caso precisarem fazer Seguros, não confiem nesta empresa!

(Helena Bernardes)


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A importância da leitura e da escrita

Por Vilmar Berna*, do Portal do Meio Ambiente

Para compreender, adequadamente, a importância da leitura e da escrita em nossas vidas, precisamos compreender que assim como o nosso corpo material precisa de alimento, o espiritual também. É importante aqui corrigir uma falsa idéia, a de que os termos 'espiritual' ou 'espiritualidade' referem-se exclusivamente ao seu sentido religioso. É compreensível que isso ocorra, por que é aí que os que têm fé na divindade elaboram e abrigam suas idéias e sentimentos em relação ao sagrado.

Entretanto, ateus também tem fé, por exemplo, de que o mundo pode ser melhor e de que as pessoas podem mudar. Possuem seu lado espiritual, só que no sentido não religioso do termo, onde elaboram idéias, afetos, esperanças. E também espiritualidade, no sentido da religação com a natureza, com o Cosmo.

O que ressalto aqui é que nós e o mundo não somos feitos apenas de uma parte material que pode ser percebida pelos cinco sentidos, mas também das visões que temos desse mundo, de nós e dos outros. Por isso, nunca estamos prontos, mas na medida em que recebemos informações e estímulos, e vivenciamos experiências, construímos ou reconstruímos nossa visão de mundo.

Outra falsa idéia é a de que podemos comunicar a verdade. Podemos percebê-la, mas ao comunicar sobre ela, levamos junto uma parte de nossa subjetividade como observador. Então, não existe comunicação imparcial. O que é verdadeiro para um pode não ser para o outro. Por que, ao contrário do que se possa imaginar, a realidade como percebemos está em constante processo interno onde permanente é só a própria mudança.

Entre os grandes desafios para a humanidade é conseguir respeitar as diferenças entre os povos, as pessoas, as visões de mundo para que elas não se tornem obstáculos às relações. Por que não existe uma pessoa igual à outra, e também não pode existir verdade única, religião única, pensamento único. E isso inclui esta própria afirmação que acabo de fazer, daí a dificuldade de se andar em terreno firme e seguro quando o assunto é a subjetividade.

Então, ler e escrever é muito mais que dominar técnicas literárias, é obter as chaves desse mundo interior, de nossa verdade, e ter acesso a dos outros. Uma forma de nos ajudar a perceber, compreender e elaborar nossa própria subjetividade contribuindo para dar sentido ao mundo, a nós próprios e aos outros. Claro que existem outras formas de fazer isso, principalmente nas culturas orais, mas na cultura letrada, ler e escrever são fundamentais para ser e sentir-se adequadamente inseridos no mundo.

Precisamos disso, pois ao contrário do que possa imaginar, o processo de formação do sujeito é na verdade uma auto-formação. A educação, os livros, a cultura, os meios de comunicação exercem influências sobre nós, mas o que somos resulta de nossas escolhas. Comunicadores em geral, educadores, e escritores, em particular, cumprem com o papel social de nos ajudar a construir nossa subjetividade, nossa compreensão da verdade e utopias e, embora não escolham por nos, contribuem para iluminar nossos caminhos.

Outra falsa idéia é que a pratica é mais importante que a teoria. A prática começa nas idéias. A motivação para agir não está na própria ação, mas em nosso mundo interior. E como a leitura e a escrita nos conectam a este mundo, nos incentivam - ou não - a agir seja para manter as coisas como estão ou para mudá-las. Por isso, os primeiros a sofrerem censura e prisões em regimes opressores são os jornalistas, os artistas, incluindo os escritores, por que idéias podem ser armas mais poderosas que fuzis e granadas. Não é por um acaso que nos regimes democráticos exista tanta preocupação dos donos do poder de controlar os meios de comunicação.

A internet tem sido uma arma poderosa de resistência, uma forma de driblar a censura, algo inimaginável em outras épocas. Os poderosos estão tentando encontrar um jeito de impedir a liberdade na internet. Em países de regime totalitário certas palavras são bloqueadas pelos servidores e em países democráticos os poderosos estão buscando meios para impedir que informações desfavoráveis a eles continuem circulando na internet. Assistimos isso recentemente no episódio do Wikileaks, que criou um mecanismo aparentemente à prova de censura para a divulgação de segredos de Estado. Em vez dos poderosos escandalizarem-se com o fato de funcionários públicos estarem tramando em segredo contra o povo e a paz - usando funções públicas para cuidar de interesses privados, para se corromperem – para tentarem aperfeiçoar sistemas de controle democrático a fim de se livrarem das falhas do sistema, tentam por todos os meios - inclusive ocultos - de criminalizar os que democratizaram a informação secreta.

Um de nossos maiores desafios é aos escrevermos, ou falarmos, expressarmos o que estamos pensando ou sentindo. Por mais incrível que pareça, tem gente que diz uma coisa e pensa ou sente outra diferente. Por isso não nos comunicamos apenas com a fala ou a escrita, mas também com os gestos, os olhares, o tom de voz. E é aí que a internet e a escrita, por mais importantes que sejam para a comunicação, não substituem o contato pessoal, o olho no olho.

Espressar-se na forma escrita não é um simples ato de colocar palavras num papel ou digitar num teclado. A maior parte da ação de escrever é invisível para os olhos, acontece no mundo interior de quem escreve e pode refletir este esforço de buscar o equilíbrio entre as emoções, o pensamento e as praticas.

E mais. Com os blogs e as ferramentas de busca, escrever e ser lido tornaram-se atos quase simultâneos. Antes, o intervalo de tempo entre um e outro podia levar anos e dependia do escritor ter a sorte de encontrar um editor para intermediar seu acesso aos leitores. Além de contribuir para a democratização da informação e do pensamento, a internet, os novos celulares, a banda larga, tem facilitado a vida de quem gosta de escrever e quer ser lido. Publicar deixou de ser privilégio de poucos.

Escrever assemelha-se a alguém que organiza uma casa desarrumada. Arrasta e empurra idéias de um lado para o outro, constroem e reconstroem pensamentos, sonhos, como quem movimenta os móveis. E só depois de estar cheio dessas idéias, e quando elas começam a fazer sentido, é que a pessoa se sente pronta, na verdade, quase que obrigada a escrever, como uma espécie de libertação da mente. E aí começa outra etapa importante, a de garimpar as palavras mais certas e apropriadas para transmitir a mensagem. A chance de acertar logo de primeira é a mesma de um garimpeiro achar uma pepita de ouro na primeira tentativa.

Alguns chegam a comparar o ato de escrever com o nascimento de um filho. O período da gestação é o tempo gasto na elaboração das idéias e o parto é o ato de colocá-las para fora.

Pablo Neruda dizia que escrever é fácil, começa com letra maiúscula e acaba com um ponto e no meio se colocam idéias.

As idéias nascem em nós, nos outros autores e também estão por aí, ao alcance de todos que estiverem dispostos a ser veículo para elas.

Algumas idéias são tão universais que se repetem em vários escritos, povos e culturas diferentes, e independente do tempo e lugar, permanecem atuais e válidas para todos.

O ideal é quando o escritor consegue reunir à sua volta pessoas que compreendem que o ato de escrever não é apenas físico, mas requer recolhimento, silêncio interior, para ouvir-se e ouvir seus fantasmas, angústias, desejos, 'conversar' com seus amigos espirituais. Assim, para quem não conhece sobre o ato de escrever, pode parecer estranho quando o escritor se recolhe neste seu mundo, pois externamente, pode parecer que está distante e desinteressado sobre as pessoas ou ao que acontece à sua volta, mas pode ocorrer exatamente o contrário. Para um escritor os acontecimentos do cotidiano não costumam passar despercebidos, pois a vida é o seu laboratório.

E, assim como construimos redes de afetos no mundo físico, também o fazemos no mundo espiritual. Os escritores que gostamos formam nossa espécie de rede de 'amigos' espirituais, com os quais compartilhamos idéias, afinidades e valores, ainda que muitos já possam ter morrido a milênios ou vivam do outro lado do Planeta. Por isso, um escritor nunca esta só em seu mundo interior e ainda que tirem tudo dele, e aprisionem seu corpo, como já aconteceu muitas vezes nas Ditaduras, podem se refugiar em seu mundo interior, onde são livres, e, assim, sobreviverem espiritual e intelectualmente.

Mais que escrever para seu próprio prazer escreve-se por necessidade e dever. Escrever é a função social do escritor, seja para entreter, seja para ajudar na analise da conjuntura, mostrar alternativas, denunciar as falsas idéias e injustiças. Por isso, um texto não está completo quando é divulgado, mas quando é lido. E quando isso acontece, nenhum texto é igual ao outro, pois ao passar pelos olhos e pelo mundo interior do leitor, ganha nuances e identidade própria e particular.

Um mesmo texto lido por diferentes leitores será compreendido de forma diferente. Um texto que alguém ache maravilhoso pode ser comum para outra pessoa.

Sem os leitores, os textos não vão a lugar algum, não transformam coisa alguma, não amam nem são felizes. Não são os textos que mudam as coisas. São as pessoas.

* Vilmar Sidnei Demamam Berna é escritor e jornalista, fundou a REBIA - Rede Brasileira de Informação Ambiental e edita desde janeiro de 1996 a Revista do Meio Ambiente (que substituiu o Jornal do Meio Ambiente) e o Portal do Meio Ambiente  Em 1999, recebeu no Japão o Prêmio Global 500 da ONU Para o Meio Ambiente e, em 2003, o Prêmio Verde das Américas.